quarta-feira, 29 de agosto de 2012

I Survived... !!!



"Achei esse post em um blog.
Juro que é exatamente o que passei.
Mencionarei a expressão entre [  ] apenas do meu sentimento perante aquele ser que me passou na minha vida avassaladoramente."


Eu não te esqueci. Não lhe arranquei do meu coração.
Eu não saberia como fazer isso, e nem quero.
Mas me orgulho tanto de mim agora.
Sinto-me leve, com o coração tranquilo, por finalmente termos acordado essa situação em definitivo.
Eu senti tudo o que havia pra sentir. Da forma mais intensa e forte que eu consegui.

Eu nunca falei a respeito, nunca me declarei de forma explicita, mas eu [me apaixonei] te amei. [Me apaixonei] Te amei e sei que você soube disso. De alguma maneira, você soube.

Sabe quantas vezes eu gritei: [To apaixonada!!]  "Eu te amo!"? Nem eu saberia contabilizar ao certo, mas foram muitas muitas vezes.
Disse com os olho, com os gestos, com os meus sacrifícios voluntários por ti.
Me dei sem que me pedisses, sem que merecesses, sem que sobrasse algo pra mim.
Fui tua inteira. Tua!

E quando você partiu e eu fiquei, sentia-me vazia. Sofri tanto, chorei tanto, rezei tanto por ti, por nós. Cada noite era pra mim um espinho que precisava ser arrancado do peito. Cada dia era uma lembrança que me vinha sem eu precisar buscar. A mesma, sempre. Como se fosse a unica disponível ali.
E assim passaram-se os [dias] anos.
Tivemos alguns raros reencontros.
Tudo se acendia outra vez.
[Dias depois...Meses depois...Anos depois...]

Algum dia talvez você questione a mim: - O que houve de nós?

Branda, te responderei: - Olha, [eu me apaixonei] eu te amei. [Gosto] Amo ainda. Mas sabe aquele fogo? Aquela chama? Aquela dor? Nada disso inflama mais dentro de mim.
Lembro de nós e sorrio. Agradeço o que senti, agradeço o que trocamos, agradeço o que eu te dei, o que você me deu.
Já não me magoa a sua recusa, a sua indiferença. Isso pode até não escorrer doce pela minha garganta, mas foi o remédio amargo que me curou da febre.
Sem sobressaltos agora!

[Gostar de você] Te amar me fez viva.
A possibilidade do amor por si só, deve ser comemorada, pois é algo incrível.

-Muito obrigada! eu direi.

Não te esqueci.
Passou.
E veja só:
Eu sobrevivi! 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012






...

mais uma vez sozinha...
mais uma vez com o coração abatido
devo merecer sofrer
tão sem rumo
pensamentos vagos
esperança nula
o que me resta?
nada, além de seguir em frente ao nada...

(Autor Desconhecido)

domingo, 12 de agosto de 2012

Uma História de Amor Impossível





Conta a lenda que uma jovem mariposa - de corpo frágil e alma sensível -
voava ao sabor do vento certa tarde,
quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou.
Excitadíssima, voltou imediatamente para casa,
louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.

- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.
- As estrelas não foram feitas para que as mariposas
possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur,
e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar
o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre
com a sua descoberta. - Que maravilha poder sonhar!- pensava.
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar,
e ela decidiu que iria subir até o céu,
voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor.

Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada,
mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal.
Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho,
iria terminar chegando na estrela,
então armou-se de paciência
e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.
Esperava com ansiedade que a noite descesse,
e quando via os primeiros raios da estrela,
batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:

- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia.
- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas
já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas!
Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração
de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis,
e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia,
resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece
- ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela
e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas,
pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos,
pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo.
Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e,
depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido,
resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível,
mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado
e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto,
à medida que ia ficando mais velha,
passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta.
Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes,
onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas
já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas,
os oceanos com ondas gigantescas,
as nuvens que mudavam de forma a cada minuto.
A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela,
porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.

Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa.
Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs,
primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido
já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas,
destruídas pelo amor que julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela,
viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente
e interessante. E compreendendo que, às vezes,
os amores impossíveis trazem muito mais alegrias
e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.

Dizem que esse texto é de Paulo Coelho

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Em fim...





desisti de viver
desistir de tentar
desistir de sorrir
desistir de esperar
tenho horror ao amor
tenho horror ao sabor
tenho raiva da paixao
tenho raiva do coraçao
eis que a vida me fez assim
nao há mais do que rir
e ficarei assim
até o dia que tiver de ir...

[...] 

Autor Desconhecido

Teresa que amava Raimundo que não sabe amar ninguém


“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.”
Carlos Drummond de Andrade






Quando nascemos, nos aventuramos. Nascer é um estúpido e inevitável risco que beira o constante. Sabemos do início, do meio, mas do fim nada podemos prever. O desenrolar da nossa história se desenvolve dentro de um labirinto. Às vezes não enxergamos a saída, e em uma curva ou em outra, nos deparamos com coisas que mal podemos acreditar. O problema é que não estaremos prontos nunca, nem para viver e muito menos para morrer. Estamos em um eterno aprender.

Conheci Teresa, uma moça jovem, bonita, independente e segura do que precisa e quer para o resto de toda sua vida, isso muito antes dos trinta anos de idade. Muito antes dos muitos com seus quarenta e tantos anos que não sabem aonde querem chegar.

Ela é daquele tipo doce ácido, indecifrável muitas vezes. Teresa já sofreu com a possibilidade de ser amada, e embora triste, Teresa parece quase sempre feliz. Bastam poucas coisas para colocar um sorriso bem largo em seu rosto. ‘Por amores ela já chorou quem nem viúva, mas acabou’, só não esqueceu!

Teresa um dia se viu perdida entre duas escolhas, entre seguir e ficar. Entre um querer não querer. Ela queria, mas sua razão a fazia recuar. “Arrisco mais uma vez ou fico assim como está?” Era muita pergunta em meia frase para nenhuma resposta. É um estado agudo de indecisão. “Devo ir, ou continuo assim de braços cruzados para o tempo que talvez passe, ou quem sabe, chegue?” Teresa só encontra respostas que não servem mais. Viver era um descuido que se repetia hora a hora. Teresa tinha medo, mas tinha esperança. Era feliz, mas se sentia triste. Vivia cercada de bons amigos, mas era só.

Teresa que era de carne, mas fingia ser feita de ferro já não sabia mais conjugar o verbo saudade, tão constante nessa vida desconstruída, feita de fragmentos compostos de nós enlaçados com fitas soltas. O tempo presente no passado fazia com que ela já não suportasse guardar o vazio que é ter amado Raimundo. A saudade dela era meio clariciana, tal como fome, que só passa depois que se come a presença. Mas Teresa não queria mais presença nenhuma de Raimundo, nem do passado e nem do futuro. Ela sofre do mal da lembrança que tem dificuldade para esquecer. Até apaga, mas não deleta.

Teresa anda pensando que Deus se esqueceu de por os ósculos e não consegue enxergá-la aqui embaixo. Pobre Teresa... Tão confiante em si, mas tão descrente da vida enquanto os outros.

A verdade é que ela não queria mais ser capaz. Só há um coração cacto dentro dela. Está ferida e cansada como aquele bicho que foi à luta, brigou como quem merece ganhar, mas não venceu. Ela vive se traindo com suas memórias. Teresa está passando um filtro fino em sua vida e somente os pedaços grandes vão ficando, como as tais lembranças inesquecíveis por serem lembranças, que são alarme que dispara cada vez que João vai chegando. João que ama Teresa que ama Raimundo que parece amar Maria, mas não ama ninguém. E assim a vida de Teresa segue suspensa pelo fio da indiferença até que um sopro forte a faça cair de pés no chão ou que a faça voar, mas enquanto isso, Teresa cuida do que resta, pois é só o que resta fazer.


Texto:
*Leide Franco - Comunicadora com pretensões literárias;
Um pouco de filosofia e reflexões cotidianas;
Um muito de MPB
E quase nada do que ainda quero ser.
Escreve às segundas-feiras.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Vai menina...


Vai menina, fecha os olhos. 
Solta os cabelos. Joga a vida. 
Como quem não tem o que perder. 
Como quem não aposta. 
Como quem brinca somente. 
Vai, esquece do mundo. 
Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade.
Que a vida não espera por você. 
Abraça o que te faz sorrir. 
Sonha que é de graça. Não espere. 
Promessas vão e vem. Planos, se desfazem. 
Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. 
Sonhos se realizam, ou não. 
Os olhos se fecham um dia, pra sempre. 
E o que importa você sabe, menina.
É o quão isso te faz sorrir. 
E só. 
Caio Fernando Abreu


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

31 Aninhos!!!

Leonina com ascendente em Virgem e Lua em Leão. 
Sou pura emoção, mas com os pés no chão!! *)


Intensas, determinadas e guerreiras, as Mulheres de Leão possuem imensa capacidade criativa, alegria de viver e extroversão natural. Líderes por excelência, são carinhosas, sinceras e generosas e capazes de mover montanhas por seus amores ou por uma causa que considerarem justa.

Vinícius de Moraes escreveu: " A MULHER DE LEÃO BRILHA NA ESCURIDÃO".

Porque brilha tanto ? Porque a nativa de Leão exala paixão. Pela vida, por uma causa, por seu homem. Tanto fogo interior faz com que as Leoninas sejam atraentes, ardentes e amorosas e seus romances vividos com intensidade. Reinam entre os lençóis, mas viram FERAS se forem desrespeitadas, negligenciadas, traídas ou se sofrerem uma injustiça.
Amor próprio, determinação, paixão, lealdade, independência, generosidade, senso de justiça, vaidade, idealismo e coragem são suas marcas registradas.
Modéstia? Não, obrigada.
Piores defeitos? Fala séério!!! Você está brincando se acha que a gente vai se entregar assim.

by Denise Lahutte